Empresa ONLINE IPS, através de seu diretor Witoldo Hendrich Junior, acredita que a crise que atraves

Próximo dia 27 de Junho em São Paulo começará o 3ro. Brazilian Gaming Congress e o diretor da empresa Latino Americana ONLINE IPS BRAZIL, participará de um painel de jogos online.

Como sócio fundador da IPS, empresa que trabalha com processamento de pagamento eletrônico, sendo ele mesmo um advogado tributarista na PUC-RJ. Embora trabalhe a IPS em um mercado adulto, sites de relacionamento e com a provável legalização dos jogos no Brasil, voltam suas atenções para o mercado que poderá trazer excelentes ganhos a curto ou médio prazo. Empresa com filiais na Colombia, escritório em Miami e Los Angeles podendo processar transações de clientes em qualquer lugar do mundo, envolvendo outras moedas.

Informa o diretor que uma vez regulamentado o jogo no Brasil possam atender qualquer vertente de jogo que seja online, aguardando a regulamentação legal, uma vez que se sentem capazes de atender qualquer transação internacional.

Assim como outros investidores internacionais a iPS acredita que os “fantasy games” e apostas esportivas irão tomar conta do mercado Brasileiro. Observa que os brasileiros, quando viajam ao exterior gostam de visitar lugares com Casino, já houve bingos com bastante sucesso, o jogo do bicho, a loteria entre outros.

Informa que o fantasy games e as apostas desportivas tem uma demanda reprimida, não havendo o hábito de utilizar. Falta o estímulo para que seja plenamente explorado no Brasil.

Vê o diretor que a regulamentação do jogo no Brasil vinha de uma forma rápida até acontecer o impeachment da presidente Dilma havendo agora uma atenção voltada para outros temas. Com o novo governo Temer outras reformas se tornaram prioritárias como a trabalhista, a previdenciária e anti corrupção, passando esta etapa viria o jogo.

Ressalta o empresário que a regulamentação do jogo, uma medida que viria após outras pouco simpáticas aos olhos do público, deverão ser analisadas posteriormente. Poderia acontecer que ao retirar da pauta as reformas já informadas, possam ser consideradas outra vez aquela que temos interesse em sua regulamentação.

Salienta Witoldo que os dois projetos que tramitam a legalização no Brasil possuem problemas, já demostrados em outros lugares do mundo onde foram aplicados, e os deputados e senadores sabem disso. Exemplo disto está no projeto do Senado que dois quintos dos cassinos instalados no Basil devem ser construídos na zona norte e nordeste do Brasil, tentando fomentar o turismo. Ao requerer, em seu início, a construção de um cassino em São Paulo ou no Rio de Janeiro e não havendo sido construído nenhum outro, anteriormente nas áreas informadas, não se conseguiria a licença para a construção no sul do pais. Já o projeto da Câmara não trata de maneira adequada a questão das apostas esportivas, ficando uma lacuna. Ainda não se sabe quem vai poder operar ou será um monopólio da Caixa Econômica. Estes pontos e outros devem ficar claros para poder avançar. Sugere o empresário que possam ser mesclados os projetos e tentar fazer uma votação conjunta, como uma saída saudável para a regulamentação final.

Certamente o atraso na aprovacão dos projetos não beneficia a ninguém, pois a não regulamentação traz mais perdas que ganhos ao Brasil. Acredita que se esperamos até agora 70 anos para a regularização do mesmo, esperar outros seis meses não traria grandes perdas para ninguém. Lhe preocupa que a cada dia apareçam novos negócios ilegais, que somente a regularização acabaria com a ilegalidade. A pressa do empresário deve ser compensada com o desejo de que venha algo bem feito do congresso. O que temos agora diz estar capenga.

Efeitos de uma regularização certamente será a criação de milhares de empregos, movimentando a economia, desde um garçom em um bingo até um engenheiro post doutor na programação de um site de jogo eletrónico, que podem se beneficiar na industria do jogo. O ganho financeiro e a parte tributária, acredita, que podem ser menores que os benefícios que a criação dos empregos poderá trazer.

Fonte: Games Magazine entrevistado por Pedro Henrique Feitosa

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